segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cuidados e manutenção de sua arma


Quando adquirimos uma arma de pressão é necessário se ter em mente que assim como qualquer outra arma, a conservação da mesma é de fundamental importância para sua longevidade e seu desempenho. Apesar de não exigirem tantos cuidados como as armas de fogo, as armas de pressão devem ser manuseadas de forma correta para que não venha a danificar-se e sua limpeza e lubrificação e indispensável.
Para que o airguner tire o Máximo de proveito de seu equipamento e não venha a ter dores de cabeça com manutenção desnecessária, é extremamente importante que e conheça o equipamento e o mínimo de cuidados que ele precisa.
Quando falamos de armas de pressão, imaginamos que seu mecanismo por ser bastante simples, não apresenta defeitos facilmente, essa afirmação tem seu fundo de verdade, porem existem situações que contradizem essa afirmação.
Toda arma de pressão possui seus pontos fortes e pontos fracos, no que diz respeito a manutenção. Como por exemplo, as armas por ação de bombeamento apresentam defeitos facilmente em suas vedações, assim como as PCPs se não obedecermos aos níveis exatos de pressão necessária, e no que diz respeito às armas por ação de mola e pistão, o desgaste da mola é o ponto fraco principal, deste tipo de arma.
                                     O stress das molas                                       
A durabilidade de uma mola depende na maioria das vezes, da qualidade dos materiais e tratamentos, mecânicos e térmicos, que recebe durante o processo de fabricação. Mas também depende do uso, e até mesmo os  abuso, a que é sujeita
Na maioria das springer, a mola costuma estar ligeiramente comprimida, mesmo na posição de repouso, e assim pode continuar quase indefinidamente sem que haja problemas.
O que acontece é que muitas vezes os fabricantes usam as mesmas molas tanto nas armas mais potentes como nas menos potentes sendo que a única diferença é a sua carga em repouso. Numa springer de alta potência normalmente a mola encontra-se mais comprimida em repouso e por isso muito mais comprimida quando armada, logo possui uma maior energia potencial nesse estado. Portanto Logo se pode facilmente concluir que a mola de uma arma de alta potência está muito mais sujeita aos defeitos do que as de baixa potência por exemplo.
Um dos mais célebres exemplos desta situação é a muito famosa carabina Diana mod.48/52/54, que é conhecida por ter uma mola que em média, dura 2500 ciclos de tiro antes de se partir devido à excessiva carga a que está sujeita tanto em repouso como quando armada.
O termo partir não é aplicado apenas quando uma mola realmente se quebra em dois ou mais locais, também se aplica quando uma mola perde qualidades elásticas, o que é fácil de verificar, quando se retira a mola da arma, pois esta está toda torta.

O meio de diagnóstico mais confiável para ver se a mola está em condições é o uso de um cronógrafo. Uma arma com a mola partida vai apresentar valores de velocidade muito baixos e pouco consistentes, o que quer dizer que está na hora de substituí-la. Em alguns casos é possível sentir quando a mola está partida, pois a arma normalmente apresenta um aumento no recuo e na vibração acompanhado de uma grande perda de precisão, para os atiradores menos experientes, isso pode ser confundido com a potência da arma quando na realidade é o contrario. O ideal mesmo é que após o número de ciclos de tiro, recomendado pelo fabricante, que é em torno de 5000 tiros, se faça uma lubrificação na mola principal, e verifique suas condições, ou mesmo a cada seis meses, faça uma verificação da mola principal, desmontado a arma, lembrando que se você não possui conhecimento sobre o mecanismo da arma, leva-a a um armeiro de confiança para realizar essa verificação.
Outro ponto que não devemos descuidar, é de não deixar uma springer armada por longos períodos de tempo, tal ação favorece e muito no enfraquecimento da mola, e dependendo do tempo que passar armada, pode ocasionar a perda total da força da mola, o que fará a arma perder sua potência, e conseqüentemente, perder alcance de tiro e precisão. Portanto nunca deixe a carabina ou pistola, por ação de mola e pistão armada por longos períodos.
Fonte: APFT

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A caça com armas de pressão



No Brasil, onde a caça é regulada por lei federal, desde a promulgação do Código de Caça e Pesca em 1934, o Estado do Rio Grande do Sul sobressai-se no contexto nacional pela organização rígida das temporadas de caça amadorista, com pesquisas previamente realizadas pela autoridade reguladora para determinação de espécies, quantidades e áreas permitidas, bem como pela destinação de recursos relevantes para a proteção não apenas dos ambientes onde se caça, mas também e principalmente, de parques e reservas ecológicas de proteção integral, como são os casos da "Estação ecológica do Taim" e do "Parque Nacional da Lagoa do Peixe".


Ou seja, a caça amadorista é uma atividade que, por ser regulada segundo critérios técnico-científicos, (incluindo pesquisas que estabeleçam criteriosamente as espécies que podem ser caçadas, áreas, temporadas e quantidades), taxada e fiscalizada pela autoridade pública com um rigorismo raramente visto em outras atividades, é exercida dentro de parâmetros que não ameaçam as espécies caçadas, e o que é mais importante, contribui de maneira palpável para a proteção dos ambientes naturais e da fauna silvestre como um todo. Isto se comprova exaustivamente na literatura técnico-científica existente, e nas experiências de regiões como o Rio Grande do Sul.
Portanto a caça amadorista regulamentada - nada tem a ver com a matança ilegal e descontrolada da fauna, que deve ser reprimida e punida com o máximo rigor, com o integral apoio dos caçadores amadores, que são inimigos declarados da caça furtiva (clandestina e criminosa).


Como podemos ver, existem leis, e a quebra dessa lei, é considerado um crime ambiental. A pesar das armas de pressão terem sido também desenvolvidas para esse fim, no Brasil, o uso delas para a caça. É terminantemente proibida, em locais não autorizados pelos órgãos competentes. A punição para quem é pego, em atividade de caça ilegal, pode se uma pena de seis meses a um ano de reclusão mais multa, pelo crime de caça.


Cabe a cada um de nós, não darmos motivos para que as armas de pressão sejam mal vistas, em hipótese nem uma muito menos cometendo crimes ambientais, contra nossa fauna.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Chumbinhos



O mercado de munições para armas de ar aqui no Brasil, ainda deixa a desejar, sendo mais comum o atirador ou airguner utilizar munições importadas, que é bem mais fácil de atingir as expectativas do atirador. Porem na maioria das vezes torna o esporte ainda mais caro, por exemplo, quem pratica tiro olímpico precisa de munição de qualidade, e acabam por fazer grandes investimentos na aquisição desses chumbinhos, que podem custar bem mais de R$ 50,00 cada lata com 100 unidades, dependendo da marca e modelo. 

Munições especiais
Nos países onde s caça é permitida existem vários tipos de munições feitas para a caça de pequenos animais. Como no Brasil essa pratica é proibida por lei, a comercialização desse tipo de chumbinho é difícil, mais não raro de se encontrar. Normalmente esses chumbinhos são projetados com alta tecnologia para que se atinjam os melhores resultados na hora do abate de uma presa em especial, mas nem sempre sua precisão é seu forte, sendo menos precisos do que os já citados.

Munições "Lead Free"

Alguns tipos de chumbos são feitos de ligas de metal, ou recebem uma camada de verniz para evitar a contaminação por chumbo. E de acordo com o fabricante a camada protetora aumenta a velocidade do projétil e a precisão, e diminui em 97% o contato das mãos com o chumbo.

Já outros fabricantes optam por fazer suas munições "Lead Free" sem a necessidade de banhos químicos externos, fabricando a munição inteiramente de materiais alternativos

Fica ai então uma dica do Clube do Chumbo, para os atiradores de plantão, testar as varias marcas e modelos de chumbinhos, buscando sempre aquele que lhe proporciona os melhores resultados.