sábado, 9 de junho de 2012

COMO COMEÇAR NO ESPORTE DE TIRO

Como Começar                                                    
 
Existem diversas modalidades de Tiro ao Alvo existentes.
 
-Algumas delas utilizam pistolas a ar comprimido, disparando "chumbinhos", no calibre 4,5 mm.
 
Outras, utilizam carabinas calibre .22 LR.
 
-Há aquelas que utilizam revólveres e pistolas de calibres potentes, como o 9mm, o .38 Super Auto, o .40 S& W e o .45 Auto.
 
-Outras, requerem o uso de fuzis de longo alcance (para disparos a 100, 200 metros ou mais).
 
-Ainda, há modalidades que usam espingardas calibre 12 (erroneamente chamadas de "escopetas").
 
Portanto, a gama de alvos, armas, munições e regras é variadíssima.
 
-Há quem prefira os tiros "parados" (em que o atirador fica parado, em frente ao alvo, para efetuar os disparos);
 
-outros, preferem tipos mais dinâmicos de Tiro, como o Tiro Prático (praticado com armas curtas - revólveres e pistolas);
 
-outros, apreciam o tiro com espingardas.
 
Depois de ir a uma sessão de tiro, é difícil existir alguém que não se identifique com alguma dessas modalidades.
De antemão, é preciso que se diga que o Tiro é um esporte de alto nível, que requer alto poder de concentração e responsabilidade, proporcionando, ao praticante, horas de relaxamento e diversão.
 
Além disso, é um esporte bastante seguro, pois as normas de segurança, tanto em clubes de tiro quanto em competições esportivas, são muito rigorosas. Por isso, não se ouvem falar de incidentes ocorridos durante treinamentos ou competições. Durante um campeonato de Tiro Prático, por exemplo, se o atirador estiver com a arma carregada, enquanto espera a sua vez de atirar, ele é desclassificado. Ele tem que aguardar a sua vez de ir para a "pista" (como é chamado cada estágio da prova) e aguardar a ordem do RO (Range Officer - Oficial de Campo) para carregar sua arma com as respectivas munições, sob pena de ser eliminado da competição. Isso, só para darmos um exemplo.

Escrito por http://www.vivabr.info/ 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma Arma de Pressão com Jeitão Militar



 A carabina BAM modelo B3-1, é uma arma de mola com cano fixo, armada através de alavanca lateral e com trava do pistão até que a arma seja fechada, evitando assim risco de acidentes.
O acabamento não é dos melhores, pois é uma arma feita em grandes quantidades, o que limita sua qualidade de acabamento.

 





É uma arma de baixa potencia que tem velocidade em torno de 160m/s, dependendo do peso da munição. Possui um gatilho pesado, que não é um defeito, mas sim uma característica de uma arma que tenta reproduzir características de uma arma militar, neste caso a AK-47.
O sistema de miras, com a alça de mira regulável em altura e com posições fixas, também reproduzem, as miras do fuzil AK-47. A massa também possui uma micrométrica, apesar de saber que esse tipo de mira, não foi feito para tiros de precisão, portanto não sendo indicada para tal fim, porém nada impede de se conseguir bons resultados com bastante treinamento e a munição certa. Ainda mais com auxilio de uma boa luneta.

A BAM B3-1 é uma boa arma para tiros informais, além de ser uma ótima carabina para se ter em sua coleção, pois o jeitão militar é um ótimo motivo e atrativo para os entusiastas das armas e do nosso esporte.
FONTE: Revista Tiro Certo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

COMISSÃO APROVA PROIBIÇÃO DE MENORES EM CLUBES DE TIRO

Acaba de ser aprovado na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 1448/11, que, dentre outras restrições, proíbe a entrada de menores em clubes de tiro ou mesmo sua participação em aulas voltadas à modalidade, chegando a subverter a lógica, ao exigir que antes do primeiro disparo o pretenso atleta já tenha Certificado de Registro ou autorização para porte de arma.

De autoria do deputado “Dr. Rosinha” (PT/PR), cuja ideologia, de fato, jamais permitiu nutrir qualquer expectativa positiva, o texto da proposta é recheado de justificativas fantasiosas, que somente quem não tem o mínimo conhecimento sobre o Tiro Desportivo poderia imaginar. Porém, mais surpreendente é a constatação de que o parecer favorável partiu de um ex esportista, o deputado Danrlei de Deus (PSD/RS), que culminou sendo o grande responsável pela sua aprovação, demonstrando, também ele, total desconhecimento sobre esse esporte e verdadeiramente contribuindo para sua extinção. Para piorar o que já estava muito ruim, esse famigerado parecer ainda contou com o apoio de outro grande ex desportista, o hoje deputado Romário.

Porém, não se pode concentrar apenas em um ou dois – queremos crer - desinformados parlamentares as críticas por proposta tão absurda. É imperativo questionar: onde estão as entidades representativas dos Atiradores Desportivos, em especial as confederações? O que estão fazendo para realmente proteger o Tiro da sanha ditatorial do “politicamente correto”? Como é possível deixar uma proposta assim tramitar sem nenhuma interferência com os parlamentares? De novo, diversas perguntas e carência de respostas.

O PL, por seu tema, foi aprovado na comissão mais importante e este “estrago” é irreversível. Todavia, ele terá ainda um longo percurso, por outras comissões e o próprio plenário, quando as entidades do Tiro Desportivo deverão – sim, deverão, pois têm a obrigação legal e moral de defender aqueles que em tese deveriam representar – se fazer atuantes, combatentes, mostrando-se contrárias a tal descalabro. Se continuarem a acreditar em fábulas, tal qual o Coelho da Páscoa, o Papai Noel ou mesmo a velha cantilena do “não será aprovado” e do “tem gente lá brigando por isso”, contribuirão de forma decisiva para o fim do Tiro Desportivo no Brasil. ACORDEM E SE MEXAM! Não há outro momento ou um “depois” nessa história.

O Brasil ficou menor, mais feio e muito mais medíocre, graças à políticos despreparados e pessimamente assessorados, contando com a incompreensível inércia daqueles que deveriam defender os Atiradores Desportivos mas que, em verdade, mostram-se infalíveis apenas no envio das cobranças de suas mensalidades e anuidades àqueles que são hoje obrigados a se manter filiados para preservarem sua condição de atiradores.

O Movimento Viva Brasil não se afastará dessa luta, como não tem se afastado da incessante defesa do Tiro Desportivo; estaremos acompanhando a tramitação ainda vindoura do projeto e procurando convencer os parlamentares que a apreciarão de seu desacerto. Contudo, uma discussão no campo estritamente desportivo, com afetação direta de toda uma modalidade, não pode ser travada sem envolvimento daquelas que, por lei, são as entidades de administração do esporte. Estejam, pois, convocadas, antes que a derrota seja irreversível.

Fonte: MVB