Atualmente as arma, sejam elas de fogo ou de pressão, são produzidas na maioria das vezes de forma totalmente industrial, o que faz com que sua produção em grande escala seja lançada no mercado, com muita facilidade, ao contrario de alguns anos atrás, quando parte dessa produção também era feita de forma artesanal, principalmente na parte de acabamento, que, diga-se de passagem, era bem melhor do que o que temos hoje.
Infelizmente no Brasil, vivemos hoje,
ainda uma realidade de que as armas de boa qualidade são produzidas na Europa,
isso devido a restrições legais e econômicas impostas pelo governo e também,
por falta de mais empenho dos
fabricantes de armas de pressão principalmente, do nosso país.
Voltando para nosso foco, quem deseja
começar uma coleção de armas de pressão ou já deu inicio e deseja continua - lá,
deve ter em mente que existem por ai, uma enorme quantidade de armas antigas,
que foram produzidas em uma época, que a qualidade do material e também do
acabamento realmente eram observados em todos os seus ângulos, afim de se
atingir a qualidade e não apenas quantidade como vemos hoje, em alguns casos. Cabe
a cada colecionado ou iniciante que deseja adquirir uma dessas armas antigas,
iniciar o garimpo, ou seja começar a procurar, claro que existem dificuldades,
tais como preço e condições de conservação das mesmas. Isso se intensifica,
porque infelizmente o brasileiro não tem o costume de dar valor a armas antigas
como acontece em outros países, mas também existe aquela parcela de brasileiros
que consideram as armas antigas bem melhores que as atuais e modernas, como é o
caso de algumas carabinas da CBC, ROSSI,
e até mesmo da GAMO, como é o caso das antigas GAMO 68, que atravessa gerações,
e quem as possui não se desfaz da mesma de forma alguma.
A Compra
Quando se vai avaliar uma arma antiga,
as dificuldades são muitas, pois, devemos levar em consideração, se é uma arma
importada, qual o ano de sua fabricação, seu estado de conservação, se é uma
arma muito procurada ou não, além de seu valor histórico, e porque não levar em
consideração seu valor sentimental, sendo esse um fator relevante, porém pouco
observado por quem compra.
Para definir o valor, deve-se analisar quanto
custaria para importar uma arma igual que, como sabemos, normalmente é o dobro
do preço de balcão. Esse seria o valor básico para uma peça absolutamente sem
uso (nova) que, no caso de Armas Esportivas, pode aumentar em até 20% em sendo
peça muito procuradas, ou então ser reduzido na mesma faixa para as que, mesmo
muito bem conservadas, já foram utilizadas.
Com toda essa avaliação, vemos que não é fácil,
definir o valor de uma carabina antiga, ou mesmo uma pistola de pressão, porém
outros detalhes devem se levados em consideração, tais como:
·
Embora,
dentro daquilo que se considera internacionalmente como Colecionismo de
Armamento o que declaro a seguir seja uma excrecência típicamente brasileira,
considero como armas modernas as produzidas a partir do ano final da 2ª Guerra
Mundial (1945).
·
Os critérios
apontados consideram armas com todos os seus componentes absolutamente
originais e com pelo menos 90% do acabamento com o qual deixaram suas fábricas.
·
Armas que
foram reoxidadas ou que, de alguma outra forma, tiveram seu acabamento refeito,
ou ainda que tiveram suas características mecânicas alteradas, têm seu valor
inicial reduzido na ordem de 50%.
Tudo isso, é
uma forma de ajudar a negociação entre quem vende e quem compra, porém quando
falamos em armas de pressão, o que conta muitas vezes é apenas, a livre
transação entre pessoas, quem está vendendo e quem está comprando, que muitas
vezes deixam todas essas dicas de lado.