quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Follow-Through


O que acontece após o gatilho ser premido é tão importante como o que aconteceu antes, a este período chama-mos de follow-through.
O tempo que leva desde que o gatilho é pressionado até que o chumbo saia do cano, conhecido como lock-time. O lock-time é relativamente longo nas carabinas de ar comprimido, por iss é importante que a carabina mantenha-se o mais imóvel possivel enquanto o chumbo viaja cano abaixo. 
 
 A reação natural da maioria das pessoas logo após acionar o gatilho é largarem logo a lâmina do gatilho e/ou levantarem a cabeça para ver onde o chumbo foi parar. Na maioria dos casos o início desses movimentos podem acontecer durante o lock-time, perturbando ligeiramente a posição da carabina e resultando num tiro falho.
Outro problema comum nos principiantes, é o de fazerem todo o percurso da lâmina do gatilho num único, e brusco, movimento o que leva a que a carabina ganhe um movimento para um dos lados, movimento esse que continua mesmo depois de o gatilho ter sido pressionado. Resultado deve-se ao que já foi descrito acima.

O modo como eu costumo afinar os gatilhos de duplo estágio, permite-me apontar a carabina de um modo um tanto grosseiro, premir o gatilho até ao fim do primeiro estágio e principio do segundo estágio, inspirar duas ou três vezes, com o gatilho premido até a meio enquanto finalizo a pontaria, e quando chega o momento de largar o tiro basta- umentar um pouco a pressão sobre a lâmina do gatilho, mantenho essa mesma pressão sobre a lâmina do gatilho, e a posição do meu corpo, até ouvir o chumbo atingir o alvo, para me certificar de que não me mexo durante o lock-time. Deste modo os movimentos residuais são mínimos e raramente irão atribui um falhanço a um fraco follow-through. 







fonte:Associação Portuguesa de FT

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